impressionante nossa capacidade em sempre reclamar das mesmas coisas.
e nossas causas, sempre lá tão óbvias, tão bem representadas por chavões. ô ladainha que não muda;
acontece que não muda também sobre toda forma de poder que a gente se debate. não tem pós nada, ainda há uma bolha de contradição!
tudo pós é novo, seduz e é bonito. brilha e tem cheiro de fresco
bem ao jeito do diamante sangrento
que sustenta o respeitado brasão!
mantenhamos a base daquela coisa
a que nos quer livre de toda opressão
a que deixa que se desvenda a verdade do seu corpo a venda, deixar que tu controle bem mesmo aquilo que é mais seu. deixar que tenha amor, onde ainda não floresceu.