sexta-feira, 22 de julho de 2011

de algum a lugar nenhum

o que não diz, dessa energia que está em tudo. olho para um ponto e penso que se perder é mais fácil quando se está em movimento. e quanto ao momento, procurar é tão exaustivo quanto a própria espera. seria o caso, então, de não procurar; deixar-se levar...
a saudade é traiçoeira, espera-se muito mais do que é evidente. e faz acreditar que é recíproco... dizer algo com clareza nunca foi tão difícil, diria até que nunca foi possível.
algum dia me peguei fantasiando sobre situações e sobre o que dizer. como se a simples imaginação fosse materializar algo tão metafísico quanto a própria alma. por outro lado, quem é alguém pra dizer que não seria possível? o fragmento se realiza, construção subjetiva das mil e uma imagens.
cor, cheiro, nuvem, contexto e contesto, eu protesto! não quero ficar aqui assim.
ao estar em movimento, achar é mais difícil. desencontro.
ao fincar-se no porto seguro, a comodidade seduz. desencanto.
a fúria com o fato e a falta de tato, tosco. em que mundo?

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