quinta-feira, 29 de setembro de 2011

liberdade no chão

Castrou-se o que dá origem à voz. fez-se curta a linha pelas quais percorrem a energia que dá sopro à corda. O que antes talvez fosse o motivo de vida e morte de toda uma geração, hoje é jogado no chão como produto que limpa a consciência de quem sempre esteve em cima. onde a beleza existe como fetiche estético, não há o caminho inverso de qualquer concepção; dá muito trabalho. E, em tempos como este, quem quer perder tempo? tempo é aquilo [não quero dizer]. sozinho se chega mais rápido. deixe estar, que decidam por mim! vos escolhi para isso, me isento da responsabilidade. você se isenta. deixa lá, deixe estar. não dá tempo!
Castrou-se a origem da voz. é informação, não mais energia. por isso funciona tão bem, E por isso que dá a impressão de que o que está acontecendo é o inverso. Como alguém pode se julgar preso, com tanta possibilidade? como não te reconhece a soltura de que é privilegiado? insultas a história ao dizer que não é livre! como pode?

castraram-me seus ouvidos!

consegue dizer algo sem ninguém para ouvir?

penso, logo existo. logo logo, quando o movimento passar. o tempo não para. tenho que olhar o e-mail. primeira mulher. estado? direita? tudo é relativo. marx era positivista. o indivíduo é quem mostra. os tempos são outros. lembre-se da ironia. é a formula perfeita. [deles, para vocês]

ao existir posso agir. espera o movimento chegar. faço criar. a liberdade foi pro chão então no chão procurar. junto com quem se importa com ela. [da quarta pessoa]

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