quinta-feira, 26 de abril de 2012
transtorno
é louco, e o que mais deixa passar, como no sonho, vontade. por vezes o que é toma forma e vai embora; por meses, a certeza aperta a alma e a chama pro dever. ou o fogo pro que quer ser. é pouco. e a mente sente a alegria e a gente, somente, a velar. é solto. e como conflito o que tenta é expressar, o pé-no-chão arrastar. corrente. escape pra sempre e somente, o tato dormente, seus fios, seus linhos. tormenta. seu laço não atende. fantasio. extasio. quase sentir de verdade. mais do que expressa presente. é louco e é como no sonho. mas só durante o sono. pálido ou arenoso. à linha de um retorno.
sábado, 7 de abril de 2012
sobras
passo com a mesma única sensação. mas sou diferente. reparo que ela se deforma ao se chocar com tantos outros interesses... paro de vez em quando, o passo que queria dar era o de não ser ouvido. mas soou diferente; a nota que tocou no falante, e dizia 'distante, com violência!' a resposta foi rápida e clara. como pensar que seria tão difícil se livrar dessas coisas?
e não se trata de nostalgia, não mesmo! é que hoje simplesmente não consigo saber a diferença sobre o que é e o que está. e quando se trata de ideologia, a nota toca suave. sedutora. ressoou no que eu não tenho controle. e impôs a saudade do futuro. sobre minha mente, sobre meu corpo. nos colocam a perseguir a própria sombra, e as outras sombras, a perseguir também, apenas como sombras. apenas como sobras. de um mundo já bem cheio.
e não se trata de nostalgia, não mesmo! é que hoje simplesmente não consigo saber a diferença sobre o que é e o que está. e quando se trata de ideologia, a nota toca suave. sedutora. ressoou no que eu não tenho controle. e impôs a saudade do futuro. sobre minha mente, sobre meu corpo. nos colocam a perseguir a própria sombra, e as outras sombras, a perseguir também, apenas como sombras. apenas como sobras. de um mundo já bem cheio.
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