sábado, 7 de abril de 2012

sobras

passo com a mesma única sensação. mas sou diferente. reparo que ela se deforma ao se chocar com tantos outros interesses... paro de vez em quando, o passo que queria dar era o de não ser ouvido. mas soou diferente; a nota que tocou no falante, e dizia 'distante, com violência!' a resposta foi rápida e clara. como pensar que seria tão difícil se livrar dessas coisas?
e não se trata de nostalgia, não mesmo! é que hoje simplesmente não consigo saber a diferença sobre o que é e o que está. e quando se trata de ideologia, a nota toca suave. sedutora. ressoou no que eu não tenho controle. e impôs a saudade do futuro. sobre minha mente, sobre meu corpo. nos colocam a perseguir a própria sombra, e as outras sombras, a perseguir também, apenas como sombras. apenas como sobras. de um mundo já bem cheio.

Um comentário:

  1. e que das sombras e das sobras seja possível extrair também um pouco de sabor doce dessa vida, desse mundo.

    escreva mais!
    um beijo.

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