domingo, 12 de junho de 2011

daqui, para lá

quase cheguei a pensar que estava realmente preso naquilo. Mas não era bem naquilo, era com aquilo, que eu estava preso. E por mais que fizesse força, de absoluto em nada parecia adiantar. Comecei a pensar nos velhos clichês, e me ocorreu então: será que se aproximar mais, ele solta? mas que pensamento... de fato quanto mais eu pensava nisso, quanto mais eu sentia aquela força em volta do músculo mais aquilo me consumia e mais ainda me fazia lembrar. Era uma bola de neve. Foi quando comecei a pensar como funcionava aquilo, como estava preso e porque não era nem um pouco maleável. Imaginei de onde vinha cada peça, imaginei os grandes movimentos e as laboriosas mãos pelas quais passaram! que dias que demoraram até que ficasse pronto; nossa como eram complexas as estruturas!!! pensei em cada átomo, cada ligação química [pelo menos tentei!], onde já estiveram cada uma dessas... na verdade me interessei bastante por isso.

Um comentário:

  1. A forma como foi escrito, as palavras que você usou, fez desse texto uma delícia de ler... Apesar de não ter tido a capacidade de imaginar sobre o que você diz, gostei bastante!!!
    Beijos nego! Te amo! Continue escrevendo sempre. Assim me sinto mais próxima de você!

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