segunda-feira, 14 de março de 2011

ampulheta [2]

ficou lá parado, esperando a água chegar. Timidamente, ela se aproxima... faz que não quer, quase que encosta. Recua. Vem outra com mais força. Agradável sensação essa primeira de todas. Agora só é possível perceber a parte de cima dos pés, o peito. Com o lençol turvo vai sendo coberto, até tudo parecer uma coisa só. Segundos. E como que por encanto, obedecendo a todas estas leis que neste ou em quase nenhum momento sequer lembramos que existem, a onda faz seu caminho de volta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário