O que dizer sobre os lugares comuns a que todas as vontades se referem, eu não sei. Não sei não porque não sei o que quero (o que, com toda certeza, não sei mesmo). Não sei porque não consigo acreditar em uma razão verdadeiramente sentimental ou de qualquer ligação mais forte com esses lugares comuns. A cidade, as pessoas, o "progresso", o emprego, os carros, os espaços bem ou mal ocupados, nada disso faz muito sentido para quem só quer sentir vida. Não quero me limitar ao clichê do "desapegue-se das coisas materiais", até porquê (eu sempre chuto qual "porquê" deve-se usar) de matéria somos feitos, então... mas creio sim que há muita coisa a mais do que essa matéria; muito mais do que imaginamos conseguir um dia entender. Pode ser que aí esteja a solução pra essa procura infinita pelo quê a gente não sabe exatamente.
E como de costume, acabamos por aqui, pela metade, pelo terço ou pelo centésimo, também não sei. Ô paranóia...
viva o capetalismo!
ResponderExcluirviva la vida.
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